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terça-feira, 2 de maio de 2017

DEIXAR FLUIR...

DEIXAR FLUIR...
Anna Leão - 01 de maio de 2017
Quantas vezes não estamos querendo controlar tudo? Controlar os acontecimentos, as situações, os outros, os nossos estados de espírito, pensamentos e emoções… É essa necessidade de controle do homem moderno que gera a infelicidade, a ansiedade, a inquietude e a perda de oportunidades felizes.

Precisamos aprender a deixar fluir, a não controlar, a darmos espaço para as energias do Universo dançarem ao nosso favor.

Uma pessoa quer muito uma coisa, não para de pensar naquilo. No momento esperado o fato não se concretiza e a pessoa, então, fica amuada, mal humorada, irritada. Não consegue perceber que logo ao lado o Universo lhe trouxe uma boa surpresa, o inesperado, numa situação que traria à pessoa mais felicidade. Mas ela não está aberta para receber, se fechou no sentimento negativo de que as coisas não deram certo, que nada saiu como o planejado. Aliás, este é o grande problema, estamos sempre planejando tudo.

Ah! Isso serve para mim também, pois eu adoro pegar minha agenda e planejar a semana. Adoro fazer listas também, mesmo que já esteja com tudo na cabeça. Como dizia John Lennon: “A vida é aquilo que acontece enquanto você está fazendo planos”. Mas a questão aqui não é nem tanto esta, você pode até planejar, fazer planos, mas não fique mal se as coisas não saem como você quer. Não queira controlar tudo; é como nosso amigo diz, a vida acontece!

De modo algum o que estou falando aqui tem a ver com resignação ou destino predeterminado. Você pode e deve ser sim dono da sua vida, ter seus objetivos e tentar alcançá-los. Mas precisa estar aberto para perceber as oportunidades que chegam até você. É confiar numa força maior que rege o Universo. Quando você está em sintonia com ela, as coisas fluem naturalmente para o seu bem, mesmo que pareça o contrário. Vou dar um exemplo de uma situação corriqueira que aconteceu comigo.

Uma ocasião eu estava longe de casa, cansada, com fome, acabara de dar uma aula de consciência corporal e estava doida para chegar em casa. Quando fui chegando ao ponto do ônibus ele foi passando e não parou. Só tinha um ônibus que servia para mim e ele não costumava passar com muita frequência. No primeiro momento, tive o ímpeto de me rebelar e lamentar, mas me toquei e pensei: “Não era para eu pegar esse ônibus”.

Senti um alívio e fiquei tranquila esperando o próximo que – ao contrário do provável – não demorou muito. A certa altura, quando já estava no ônibus, passamos por aquele que eu havia perdido. Ele estava parado e quebrado. Os passageiros se encontravam em pé na rua e assim foram, quando embarcaram no veículo em que eu estava.

Deixar fluir é estar em sintonia com a magia do Universo, pois tudo está ligado. Tudo faz parte de uma grande teia energética, por mais que você pense que não.

Deixar fluir e não controlar é estar centrado, sereno e em paz, sem deixar de estar entusiasmado e apaixonado pela vida. Em compensação, você não tem sentimentos nocivos como a ansiedade, a preocupação, a irritação e o mau humor.

O excesso de controle é fruto de uma sociedade que incentiva o poder a qualquer preço. O que gera a ambição, a violência, o individualismo e a competição desenfreada entre seres que deveriam se ajudar mutuamente. Queremos controlar para termos poder, poder sobre tudo e todos, mas isso é uma ilusão, pois o que acontece é exatamente o contrário. Nós nos escravizamos agindo assim, ficamos escravos do nosso ego e nos tornamos cada vez mais egocêntricos. Já o deixar fluir nos coloca mais em contato com a nossa essência e com a nossa intuição, uma postura bem mais desapegada e sábia, além de nos deixar mais conectados com as energias criadoras do Universo.

Outro motivo para o controle é a necessidade de segurança. Quando podemos controlar temos a falsa ideia de segurança, achamos que não nos deparamos com imprevistos. Mas o imprevisível faz parte da vida e, se formos pensar bem, é ele que dá graça a ela. Precisamos nos abrir para o mistério, para o inesperado. Precisamos ser mais aventureiros e nos deliciarmos com isso. A segurança não existe, ela é uma ilusão, a qualquer momento tudo pode ruir, por mais “seguro” que você esteja. Quanto mais nos apegamos às coisas, mais intranquilos ficamos.

Deixar fluir é confiar na vida e em si. É confiar na abundância do Universo e no fato de que você é merecedor de suas dádivas.

Estas que podem te trazer experiências maravilhosas, que você jamais ousou, ou, simplesmente, te permitir levar uma vida tranquila e agradável; é só você estar aberto e se alinhar com o fluxo dos acontecimentos.

Deixar fluir é também respeitar o fluxo e o refluxo dos sentimentos, dos relacionamentos e da própria vida. Deixar fluir precisa de atenção, já que estamos tão robotizados e programados para controlarmos tudo. No começo pode ser difícil, para mim, para você. Mas com o hábito (e acho que tudo é uma questão de hábito, o que faz com que devamos ficar mais atentos ainda) vamos pegando o jeito, percebendo a leveza e o bem estar que esta postura nos traz.

É claro que existem recaídas, até porque a pressão do entorno é muito grande, mas tornemos a nos levantar e deixemos fluir…
Anna Leão
Sou formada em Comunicação Social, Dança e Terapia pela Dança e Movimento. Iniciei minha carreira de escritora, oficialmente, em 2008, quando tive três poesias de minha autoria selecionadas para a Antologia Letras no Brasil, da Taba Cultural. Neste mesmo ano fundei o blog Metamorfose. Tenho três livros publicados. Sou autora da trilogia A Rainha da Floresta. Escrevo fantasia, poesias e artigos sobre desenvolvimento pessoal, autoajuda, relacionamentos, comportamento e espiritualidade.

http://www.annaleao.com.br/anna/

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