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sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

O SIGNIFICADO ESPIRITUAL DA VIDA NA TERRA

O SIGNIFICADO ESPIRITUAL DA VIDA NA TERRA
Mensagem de Jeshua canalizada por Pamela Kribbe
20 de setembro de 2017

Queridos amigos de almas afins,

Sou Jeshua falando. Vocês são meus irmãos e irmãs. Reúno-me com vocês aqui como um igual, não como alguém que está acima de vocês, mas como um amigo, um companheiro. Sintam a fonte comum através da qual nós estamos conectados. Sintam a vida fluindo entre nós, a conexão que cura e nos liberta.

Que cada um de vocês tenha respeito por si mesmo, do mesmo modo que tem pelos outros que estão reunidos aqui. Respeitar-se significa valorizar a si próprio, entendendo quem você realmente é e o que você assumiu nesta jornada para estar num corpo de carne e osso, aqui e agora, nesta Terra. Foi um salto de fé, e no fundo do seu ser há uma crença, uma força, uma consciência profunda que o fizeram escolher estar aqui. Você disse “sim” para esta encarnação, para a sua vida atual. O instante em que você disse “sim” fundamentou-se num conhecimento muito profundo, entretanto dúvidas logo surgiram, devido a antigas lembranças de experiências de outras vidas na Terra. Essas dúvidas encobriram o “sim” claro e óbvio, e fizeram com que ele se tornasse nebuloso e obscurecido. Você sentiu-se perdido nesta experiência terrena, sozinho e abandonado. Conheço essa dor, pois eu mesmo a vivenciei.


Muitas vezes tenho sido retratado com um santo, um iluminado que sabia tudo. Mas não foi bem assim, pois passei por dúvidas e medos intensos. Isso fazia parte da minha jornada, como faz da sua. Então veja-me na minha imperfeição, na minha fragilidade. Quando vivi na Terra, fui inspirado por uma luz da qual eu gostaria de dar testemunho; uma luz que está além das palavras, que contém amor, encanto, beleza, humor e sabedoria. Essa luz não era minha, mas era doada por meu intermédio, exatamente como acontece com cada um de vocês. Mas eu também tinha momentos de profundo desespero, devido à falta de entendimento daqueles que me cercavam, por não me sentir reconhecido… assim como acontece com você. E foi por isto que consegui atingir pessoas que eram muito solitárias; pessoas desesperadas, que sofriam, tanto física quanto emocionalmente; pessoas que se encontravam num terreno espiritual árido, inculto. Eu podia entender essas pessoas, porque vivenciara, em mim mesmo, as emoções, os estados de espírito e os pensamentos que elas estavam experimentando.

A experiência humana, com todos os seus altos e baixos, é necessária para que sua luz possa brilhar aqui. O que você vivencia agora em sua vida como trevas, tristeza, obstáculos – tudo isto faz parte da sua jornada. Não são empecilhos que você deveria evitar. Têm mais a ver com a sua capacidade de aceitar estas coisas e levar a luz do seu coração para elas, assim como uma pedra bruta pode ser despertada para a bela pedra preciosa que ela é internamente. Esta é a sua tarefa: vivenciar a escuridão, entendê-la a partir de dentro, e então iluminá-la e enfrentar toda a gama da experiência humana; envolvê-la com consciência e senti-la completamente.

E assim a energia do Cristo desperta no ser humano – mas, para que isto aconteça é necessário ser um humano. Não é possível desenvolver essa energia, esse poder singular e o brilho exclusivo da energia Crística, nos reinos altamente etéreos, onde faltam a resistência e intensidade da experiência humana. Então, perceba que o que aparentemente o retém, que o faz resistir, que o desencoraja ou incomoda, e que talvez você deteste, é exatamente o seu propósito – o motivo de você estar aqui.

É uma experiência mágica ajudar outro ser humano a iluminar-se a partir de dentro, de modo que se transforme em um ser através do qual podem acontecer milagres. Existem histórias sobre milagres que eu realizei, sobre curas físicas e mentais repentinas. Mas o poder que eu tinha não era o de um mágico; não era um truque místico. Eu conseguia atingir pessoas que estavam prontas para isso, que estavam no ponto de vivenciar uma ruptura no nível interno, através do meu entendimento profundo da natureza humana. Eu não fazia nenhum tipo de julgamento a respeito de quem elas eram, de seus aspectos negativos ou positivos; eu simplesmente estava lá. E havia pessoas que, quando estavam comigo, experimentavam o amor, e esse amor as tornava íntegras, inteiras. Era como se sua natureza fosse chamada a despertar de repente, e era isto que acontecia em tais momentos mágicos. Não era algo que eu fazia de fato, mas algo que acontecia na interação entre nós.

O fato de eu estar aberto era o que me possibilitava receber a luz do Cristo e ser capaz de transmiti-la a outros. E esta abertura, da qual estou falando, muitas vezes é alcançada por um ser humano através da vivência de uma crise. Geralmente você fica preso a todo tipo de crença sobre o que pode ou não acontecer, ou o que deve ou não dever ser, antes de realmente se abrir para a luz de Cristo. Você está cheio de ideias e padrões de pensamento que criam uma infinidade de emoções e estados de espírito. Você tenta moldar seu mundo, sua vida, a partir de tais ideias e padrões, até se defrontar com algo tão enorme que você não consegue encontrar nenhuma forma aceitável de evitá-lo, e então todas as suas certezas, crenças e padrões de pensamento caem por terra. Você cai num poço profundo que pode lhe causar um medo esmagador.

Você pode, inclusive, chamar isso de “noite escura da alma”, que é realmente uma experiência assustadora. Ao mesmo tempo, ela traz a possibilidade de você se abrir e perceber que não sabe mais qual é o modo “certo” de ser e agir, e então uma parte sua desiste, enquanto outra parte se abre. A parte que desiste é a defensiva, a resistente, que sempre pensa que sabe mais; é a impaciente, que quer e exige todo tipo de coisas da vida. Essa parte geralmente definha numa crise, e se você tiver a coragem de deixá-la morrer, a luz poderá começar a brilhar no seu interior. Aqui você pode ver que uma crise – uma experiência que lhe parece demais para ser digerida – também tem o potencial para ser uma abertura para a luz. Mas esta é uma experiência muito intensa, porque a parte que morre não quer morrer – ela deseja persistir… e resiste.

Peço-lhe que traga à mente a sua parte que é oposta à sua luz e contra a luz em geral, contra a luz do cosmos que deseja fluir através de você. Algo dentro de você deseja proteger-se contra essa possibilidade; então sinta, se puder, a hesitação, quando lhe peço para imaginar a luz fluindo através de você com muita facilidade e livremente, através de todas as partes do seu corpo e para fora, para todo o mundo. O que esta imagem invoca em você? Você pode aceitar esta possibilidade? Você sente que isto é possível? Ou existe algo em você que deseja se proteger, se defender? Se for este o caso, olhe para esta sua parte protetora e veja-a diante de si como um guardião. Pergunte a si mesmo: “Por que preciso deste escudo?” Leve a sério esta defesa, porque há algo em você que sente a necessidade de ter esta proteção. Respeite esta parte sua porque o escudo sempre tem um propósito. Ele está aí para proteger uma parte sua muito vulnerável.

Que parte sua não permitiria a luz? Que parte sua a vivencia como algo que é demais para se pedir a você, ou como uma ameaça, ou até como algo perigoso? Aproxime-se dessa sua parte gentilmente, como se ela fosse uma criança. Veja-a como uma criança que se tornou desencorajada, uma criança que voltou sua energia vital para dentro. Aproxime-se dessa criança muito delicadamente e veja o quanto ela é bonita; ela ainda irradia beleza, mesmo com essa vulnerabilidade e defensiva extremas. Ajoelhe-se diante dela e envolva-a com sua generosidade e bondade. Ajoelhe-se em carinhosa aceitação, sem querer que a criança mude, sem querer impor nada a ela. Sente-se tranquilamente, relaxadamente, com essa criança e sinta como você poderia tomar o lugar desse “escudo”. Até agora, a criança vem se sentindo protegida por essa barreira defensiva entre você e o mundo exterior, mas essa proteção é também uma barreira entre você e seus sentimentos mais profundos.

Pergunte à criança se você pode substituir o escudo. Simplesmente pergunte: “Você me permite tomar conta de você? Isto estaria bem para você?” Pergunte sincera e abertamente: “Estou protegendo-a o suficiente?” E deixe que ela fale livremente. Talvez ela diga “Não, não me sinto suficientemente segura. Estou com medo.” Pergunte-lhe, então, do que ela precisa, ou o que você pode fazer para que ela se sinta segura. Use o tempo que for necessário para fazer isto; você pode ter esta conversa com sua criança interior várias e várias vezes. Ela é um ser vivo, uma parte de você que carrega muito amor, e, portanto, tem muito amor para dar. Mas precisaria sentir-se segura na Terra, e é por isto que sua delicadeza e lealdade são necessárias.

Ao construir uma barreira defensiva, um escudo para proteger e esconder sua criança interior, você deixa de estar conscientemente conectado com ela; ela passa a ficar escondida de você. Em certos momentos da sua vida, você salta na defensiva, por exemplo, ou se fecha completamente, sem saber por que isto está acontecendo. Você pode ficar com raiva, ou frustrado, ou desanimado, ou desencorajado… Quando isto acontece é porque existem padrões reativos automáticos em ação, que se colocam entre você e sua criança interior. Ao renovar a conexão com essa criança vulnerável em seu interior, e começando a conversar com ela repetidas vezes, aos poucos você poderá encontrar uma forma de resolver esses padrões reativos automáticos – a barreira defensiva – mas isto requer paciência e delicadeza de sua parte. E também que você entenda, muito profundamente, que esta sua parte vulnerável não é nenhum obstáculo que deva ser evitado ou vencido, e que ele não deve ser eliminado.

A intenção é que você cresça por meio dessa criança, envolvendo-a com compreensão e amor, para que depois a luz Crística desperte em você. A partir desse momento, ficam para trás todas as suas ideias fixas, julgamentos e crenças, assim como o esforço e a luta incessantes por algo que você pensa que precisa. Em vez disto, surge em você uma disposição e abertura para se encontrar consigo mesmo, sempre que necessário, com atenção e admiração. Ao abandonar a certeza de que você já sabe o que precisa e o que é bom para si, você se permite surpreender-se com as respostas da sua criança interior.

Este é o seu caminho, porque a alma tem algo a aprender com a experiência humana. Às vezes você vê o céu – o mundo ao qual as almas pertencem – como um mundo perfeito, mas também um mundo do qual você foi banido. E você foi forçado a sobreviver em um mundo imperfeito e muitas vezes estranho – a Terra – onde tantas emoções o abatem; e tudo isto lhe parece um castigo. Mas o plano de onde você veio – o mundo da alma – também não é perfeito. Há algo essencial faltando lá, e é por isto que você tem sempre dado o salto de fé para a encarnação. É a própria vida – esta busca tateante, este modo intenso de experimentar, que é possível especialmente na Terra, através do qual o seu entendimento, sua paciência, percepção e compaixão tornam-se profundos e substanciais. Este é o significado espiritual da vida na Terra. Os vislumbres de perfeição que você pode vivenciar aqui – muitas vezes em momentos de simplicidade, ou através de insights, ou de alguma experiência de puro contentamento e beleza – esses vislumbres têm mais peso e valor do que simplesmente manter-se em estado de euforia durante anos nos reinos celestes.

Certamente é maravilhoso estar numa atmosfera de harmonia, com menos resistência e menos altos e baixos; e você anseia por isto. Mas não negue a beleza e o profundo valor espiritual da vida na Terra, em tudo o que você está passando agora. Leve a experiência, a sabedoria e os avanços, que você vivencia aqui, para os reinos de luz, e esses reinos adquirirão mais substância e vivacidade com isso. Existe uma interação constante entre o plano da Terra e os planos “do outro lado”. Aprecie sua própria vida e considere-a valiosa. Você é corajoso; você age com força e poder; portanto reconheça sua própria luz.

Gosto muito de nossas reuniões aqui. Quando estou aqui, embora não esteja em um corpo físico, torno-me humano, de uma certa forma, e me lembro de como é ser um humano. Sim, existem os pesos, mas há também momentos de leveza, amizade e solidariedade, que tocam a alma muito profundamente. Os laços de amizade, construídos aqui na Terra, permanecem com a alma e continuam fazendo seu trabalho para sempre – tão preciosa é a vida na Terra!

Agradeço a todos por estarmos juntos e saúdo cada um de vocês de coração.
Direitos Autorais:
© Pamela Kribbe
http://www.jeshua.net/mornings/mornings19.htm

Tradução de Vera Corrêa veracorrea46@ig.com.br        

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